domingo, 26 de setembro de 2010

AGOSTO



Como fazer parte deste momento com tantos afazeres a dominar!
Com tantos manuscritos soltos em janelas estranhas...
Penso na verdade e ela se pronuncia tão bela, tão maravilhosamente altiva. As verdades costumam ser pacificas, silênciosas. Muitas vezes misteriosas... Abandono de vez as sombras quando a encontro.
Como ela, aprendo a cada dia, e assim realimento initerruptamente forças
Prontas para um possível combate. Os rifles são cuidadosamente      
dispostos em calçadas cobertas de flores, pétalas frescas,tenrras.
E continuo com os afazeres a desdobrar... Prontos a serem acatados avançados por entre feras noturnas acabrunhadas com tanto o que fazer.
Padeci certa vez de tanto pensar o que fazer com as armadilhas penosas e um tanto patéticas, confesso, de pobres calculos.Daí a graça, adivindas dessas escuridões feitas de dor e sangue.
Acabo de receber encharcada de avançada umidade, uma lembrança descontente. Amanhecida de orvalho velho com desagradável odor padecente. Os olhos instintivamente desejaram mariar, pensando inutilmente conserva-la em lagrimas salobradas.